domingo, 9 de maio de 2010

Poema da infância

Outro dia, num lampejo me memória, um poema escrito por mim aos 8 ou 9 anos, veio inteiro na minha cabeça. Uma daquelas coisas que a gente não sabe que sabe e, de repente, recupera no HD! Achei o fato curioso, pois é um poema de um certo cunho político e até bastante triste. Acho que aos oito anos, como uma boa netuniana, eu já sentia as dores do mundo... Por favor não sejam excessivamente exigentes ou críticos com as rimas, afinal, eu era uma garotinha!!

O suor escorre pelo rosto cansado
A fome e a sede o esperam
Da enxada e da pá faz seu lema
Segue firme num só esquema:
De noite, ao chegar em casa,
Mulher e filhos a o esperar
Porém, muito cansado,
Nada come no jantar.
E a vida continua,
No dia seguinte, ao acordar,
Estacas, buracos se abrem,
trabalhador.

1 comentários:

Ronaldo Nunes disse...

Adriana, dizem que filho de peixe peixinho é. Nada mais correto. Candidate-se...Avise e eu voto em você. Seu pai não foi político porque (acho), teve coisas melhores para fazer. Beijos. Ronaldo