segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O caos antes da nova ordem

Todo mundo que já inventou de fazer uma obrinha em casa sabe que o tema é desencadeador do caríssimo efeito "já que" - "já que vamos pintar as paredes, que tal embutir uns fios?", "já que vamos mexer na fiação, porque não criar tomadas onde não existiam?". E assim cria-se o caos.

Caótico é o período em que a velha ordem foi abandonada e a nova ordem ainda não foi estabelecida, a fase da transição. Mas o caos tem lá sua beleza: uma larga gama de possibilidades futuras, o gostinho de uma página/tela em branco, a excitação do novo. Enquanto não se define a nova ordem, podemos experimentar várias novas arrumações e arranjos. A obra é a melhor metáfora para as transições da vida. Só que uma obra tem data (mais ou menos) determinada para acabar. A gente vai quebrando, se livrando do entulho, limpando a poeira e dando a volta por cima. Sem pular nenhuma etapa.

Na vida, as transições podem não ser tão óbvias... E toda mudança traz não só a excitação do novo, mas o medo do desconhecido. Mudanças exigem adaptabilidade e jogo de cintura para lidar com os inevitáveis imprevistos. Sejam elas uma fase entre diferentes trabalhos, uma separação ou uma gravidez. O caos quase sempre precede a nova ordem.

Vamos de Wikipédia:
Caos (do grego Χάος) é, segundo Hesíodo, a primeira divindade a surgir no universo, portanto o mais velho dos deuses. A natureza divina de Caos é de difícil entendimento, devido às mudanças que a idéia de "caos" sofreu com o passar da épocas.
O poeta romano
Ovídio foi o primeiro a atribuir a noção de desordem e confusão à divindade de Caos. Todavia Caos seria para os gregos o contrário de Eros. Tanto Caos como Eros são forças geradoras do universo.

Teoria do caos, para a física e a matemática, é a hipótese que explica o funcionamento de sistemas complexos e dinâmicos.

"Forças geradoras do universo" e "sistemas complexos e dinãmicos"!!!